A insuficiência cardíaca, como é sabido, consiste em uma condição médica crônica na qual o bombeamento de sangue para o coração não consegue suprir suas necessidades. Há diferentes razões para a condição, assim como fatores de risco para desenvolvê-la.
Na rotina hospitalar, seja em exames de rotina ou na emergência, é fundamental que o profissional saiba quais são os sintomas da insuficiência cardíaca para identificá-la corretamente.
A princípio, há condições adjacentes que levam ao quadro de insuficiência. Entre elas, doença cardíaca coronária ou valvular cardíaca, hipertensão arterial e diabetes. Como veremos adiante, há sintomas clássicos do problema como fadiga e aumento da frequência cardíaca, elementos que já ajudam no diagnóstico do problema.
Logo, o papel do médico é identificá-los corretamente e, a partir daí, orientar o paciente sobre o tratamento mais indicado. Principalmente, quando este é vinculado a alguma condição pré-existente.
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Em primeiro lugar, a insuficiência cardíaca provoca a redução no fluxo sanguíneo no coração, além de refluxo de sangue nas veias e pulmões. Consequentemente, há o enfraquecimento ou enrijecimento do órgão.
Normalmente, isso advém da inadequação no movimento de contração e relaxamento cardíacos. É importante que o profissional tranquilize o paciente de que a condição não significa que o coração parou, mas apenas que ele não consegue manter o esforço para bombear o sangue de forma adequada.
Ainda que tal explicação pareça simplista, trata-se de um esclarecimento palatável para uma condição que, de fato, é bastante complexa. Inclusive, na identificação dos sintomas da insuficiência cardíaca.
O desafio se dá, sobretudo, pela existência de pessoas assintomáticas. Nestes pacientes, os sintomas clássicos da insuficiência cardíaca podem surgir de forma repentina, principalmente, em um ataque cardíaco.
Por outro lado, há pacientes que apresentam os sintomas de forma gradual, o que significa uma evolução que vai de dias a anos.
Quais são os sintomas da insuficiência cardíaca mais comuns?
Além disso, em idosos, o problema costuma se apresentar sob outros sinais, por exemplo, confusão, sonolência e desorientação. Neste sentido, é bom ter em mente que, por vezes, o quadro pode até se estabilizar por determinado período. Porém, costuma evoluir insidiosa e lentamente, o que exige maior atenção do profissional da saúde.
Ademais, a gravidade da insuficiência cardíaca é classificada conforme a capacidade da pessoa em realizar atividades cotidianas. Inclusive, baseado nos sintomas acima apresentados.
Antes de mais nada, é importante pontuar que a classificação dos tipos de insuficiência cardíaca tem, como base, a fração de ejeção (FE). Trata-se da porcentagem de sangue bombeado para medir os movimentos do coração para isso.
Só para ilustrar, o ventrículo esquerdo considerado normal injeta, aproximadamente, de 55% a 60% Sendo assim, podemos separar três categorias de insuficiência cardíaca, a saber:
Paciente com marcapasso pode fazer tomografia?
Para efeitos de diagnóstico, após compreender bem quais são os sintomas da insuficiência cardíaca, o profissional precisa descobrir quais são as causas e classificá-las entre aquelas que são cardíacas e as não cardíacas. Entre as primeiras estão doença arterial, miocardite, valvulopatias, defeitos no septo ventricular e distúrbios genéticos.
Entre as causas não cardíacas podemos listar, por exemplo, anemia, hipertensão, distúrbios na tireoide e insuficiência renal.
Em primeiro lugar, o profissional precisa classificar a gravidade da insuficiência cardíaca, conforme as limitações que ela impõe. Deste modo, temos:
O diagnóstico é normalmente feito mediante radiografia do tórax, eletrocardiograma, ecocardiograma e exames de sangue. Confirmada a condição, o profissional deve orientar quanto ao tratamento da condição preexistente, além de outros cuidados.
Dentre as opções, é possível atuar com:
Em casos mais extremos, pode ser necessário implantar um cardioversor desfibrilador, além de administrar suporte mecânico circulatório ou terapia de ressincronização cardíaca. Por fim, segundo a gravidade da insuficiência cardíaca, vale recomendar um transplante do coração.
Seja qual for a causa e independente de quais são os sintomas da insuficiência cardíaca apresentados, é importante deixar o paciente ciente da complexidade do quadro. Se não identificada a tempo, a condição pode levar à morte súbita.
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