O caminho após a graduação em Medicina é prestar a prova de R1, mas o que ainda causa dúvida é sobre os graus dos exames
Você que está concluindo o curso de Medicina sabe que o próximo passo é prestar a prova de residência. Isso é preciso para adentrar em uma especialização e atuar na área desejada. Para quem ainda não está familiarizado com os termos desta fase, é comum não saber o que é R1, R+ e as suas diferenças.
Mas, antes de falarmos sobre os R’s da residência, vamos explicar como funciona o processo no Brasil. Atualmente, temos 54 especialidades médicas autorizadas, cujas durações variam conforme a complexidade. Tanto que algumas permitem o acesso direto enquanto outras exigem pré-requisito.
Aquelas com acesso direto duram até dois anos, enquanto as demais podem levar até quatro (tanto as cirúrgicas quanto clínicas). Por exemplo, a pessoa quer ser neurocirurgiã. Então, precisa cursar a residência em cirurgia geral para, só depois, fazer a formação desejada. Explicaremos melhor abaixo!
Então, de modo geral, os R’s aos quais nos referimos dizem respeito aos anos de especialização. Logo, quem está no primeiro ano da residência médica é chamado de R1. Por conseguinte, a pessoa que cursa o segundo ano, então, é R2, e isso segue até o R6.
Ah, então o (+) significa a quantidade de anos que a pessoa faz na residência? Não exatamente. Na verdade, qualquer especialização a partir de três anos recebe o nome de R+. Inclusive a R6, que soma os anos de alguma subespecialização que o profissional queira fazer. Vamos entender melhor?
Tomemos como exemplo alguém que queira ser reumatologista. Primeiro, precisa fazer três anos de clínica médica. Quando essa pessoa entra na especialização, então, é chamado de R1. Depois, precisa passar por mais dois anos em reumatologia. Logo, no primeiro ano desta segunda especialização, então será R4.
Em suma, a diferença entre R1 e R+ é que a primeira diz respeito ao grau do profissional quando ingressa na sua primeira especialização. O R+, por sua vez, se refere às residências a partir de R3.
Ademais, uma vez que cada especialidade tem seu tempo de duração, sua nomenclatura ou nível vai variar conforme essa duração.
Agora que você já sabe o que é R1, veja quais são as especialidades de acesso direto para residência. Na lista, indicamos a sua duração, isto é, dois ou três anos. Vamos lá?
Conheça aqui mais detalhes sobre os tipos de residência médica!
No Brasil, o Programa de Residência Médica é caracterizado como modalidade de ensino de especialização. Sob a regulação da Comissão Nacional de Residência Médica, o aluno só recebe o título de especialista se cumprir o processo integralmente.
Os cursos ficam sob a responsabilidade das instituições de ensino que os oferecem, embora precisem seguir o padrão das provas no que diz respeito ao conteúdo. Fica a cargo de cada universidade publicar o edital e demais regras referentes ao concurso.
De qualquer forma, você já entendeu que para ser especializado em qualquer área não basta apenas saber o que é R1, como concluir um programa de residência que seja reconhecido pelo MEC. Mas, como escolher entre acesso direto e pré-requisito?
O primeiro passo para escolher a residência médica é saber qual a sua afinidade, afinal, lidará com vidas o tempo inteiro. Ademais, pense no tipo de profissional que deseja ser e qual o tipo de paciente tem mais facilidade ou habilidade para atender.
Também é preciso pensar na rotina, pois algumas especialidades, literalmente, não têm hora para solicitar ajuda médica. Por fim, você identifica quais áreas estão mais próximas dos seus objetivos e, enfim, inicia sua R1.
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Você viu acima diversas explicações sobre o que é R1. Este conteúdo foi criado pela redação do Centro de Desenvolvimento em Medicina (CDM), uma nova marca de treinamentos para profissionais da saúde.
Aqui no CDM você pode avaliar os cursos de especialização para Médicos com matrículas abertas e iniciar já a sua formação no tema escolhido.
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