Residência

Como é a residência em infectologia? Entenda esta especialização médica

Como é a residência em infectologia

A residência médica é uma das inúmeras possibilidades de qualificação para médicos já formados. Embora a única exigência acadêmica para a prática da medicina seja o diploma de conclusão do curso, realizar uma especialização aumenta a competitividade dos profissionais.

Naturalmente, existem inúmeras opções de residência, variando entre regiões do Brasil, instituições de ensino e especialidades. Atualmente o Conselho Federal de Medicina (CFM) reconhece e regulamenta 55 especialidades médicas e 59 áreas de atuação.

Dentre essas especialidades está aquela que aprofunda os conhecimentos em moléstias infecciosas e parasitárias, sobre a qual vamos falar neste texto em que explicaremos como é a residência em infectologia.

Em um momento pós-pandêmico, a infectologia nunca esteve tão em evidência. Como consequência de mais olhos se voltando para os seus estudos, se torna imprescindível compreender o que essa especialidade aborda e quais são os detalhes de sua residência.

Você está no blog do Centro de Desenvolvimento em Medicina (CDMED). Nós desenvolvemos uma metodologia própria que ajuda vários estudantes a alcançar a aprovação na residência escolhida.

O que é uma especialização médica?

Antes de falarmos especificamente sobre como é a residência em infectologia, é interessante explicarmos o que é esta etapa dos estudos. De maneira simplificada, trata-se de uma modalidade de pós-graduação, na qual um médico formado obtém uma especialização.

Residências médicas duram de dois a cinco anos, dependendo da área escolhida. Durante esse período, os estudantes trabalham cotidianamente e de maneira prática em alguma instituição com vínculos acadêmicos, sendo supervisionados por especialistas qualificados.

A residência médica oferece inúmeros benefícios para os profissionais que decidem realizá-la. Para além de todo o conhecimento obtido durante essa pós-graduação, os médicos também ganham maior qualificação e reconhecimento no mercado de trabalho.

O que faz um infectologista?

A infectologia é a área da medicina que trata dos mais diversos tipos de infecções, sejam aquelas causadas por animais, bactérias, fungos ou vírus. Os profissionais trabalham com o diagnóstico, a prevenção e o tratamento de doenças relacionadas.

Alguns exemplos de patologias tratadas são a dengue, a leishmaniose, a malária e a tuberculose. Algumas de suas subespecialidades incluem o controle de infecções hospitalares, hansenologia, hepatologia, infectologia em saúde pública, hospitalar ou pediátrica e medicina tropical.

O especialista atuará na realização de atendimentos laboratoriais, gestão em saúde e tratamento de epidemias, entre outras coisas. Como consequência de uma pandemia recente, a importância destes profissionais para a manutenção da saúde coletiva se tornou evidente.

Saiba como é a residência em infectologia?

Um residente em infectologia trabalha em hospitais públicos, privados ou laboratórios. A jornada de trabalho semanal é de 60h e a bolsa concedida para quem é aprovado no processo seletivo fica na faixa de 3 mil reais. As vagas na área são bem concorridas.

Durante o período na residência, o médico terá contato direto com os pacientes, exercendo as atividades sob a supervisão de um profissional mais experiente e bem qualificado. As especificidades da formação variam de acordo com cada instituição.

Ao detalhar como é a residência em infectologia, entenda que ela tem a duração de três anos. Atualmente, as instituições brasileiras oferecem uma média de 800 vagas por ano nesta especialização. O acesso dos profissionais formados em medicina é facilitado pelo fato de que essa área não tem outros pré-requisitos.

Como é o mercado de trabalho para residentes em infectologia?

A infectologia é uma das áreas da medicina com maior demanda. Entre outras coisas, isso se deve ao fato de que é obrigatório que hospitais tenham em seu corpo de profissionais ao menos um especialista na área, o que torna essa vaga mais abundante do que outras.

Depois de formado, o infectologista pode ter uma carga horária de 20 horas semanais, com a remuneração variando de 7 a 13 mil reais. Assim como durante a residência médica, vagas efetivas na área têm diferenças de acordo com a região do Brasil e a instituição.

Segundo dados recentes, a infectologia é a 24ª especialidade mais escolhida, o que a coloca na metade do ranking de todas as áreas da medicina. Das regiões do Brasil, o Sudeste é a que possui mais profissionais, representando quase 60% do total.

Como realizar uma residência em infectologia?

Como mencionado brevemente em um dos tópicos anteriores, a fim de se tornar um residente em infectologia (ou outra especialidade), candidatos devem ter concluído o curso de medicina em uma instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).

Em seguida, esses profissionais deverão consultar editais, publicados regularmente por instituições que oferecem vagas em residência médica. Nesses documentos podem ser obtidas todas as principais informações como número de vagas, conteúdo e outras coisas.

Ao aprender como é a residência em infectologia e escolher a área para sua capacitação, você precisa fazer a inscrição no respectivo processo seletivo e alcançar uma boa nota na prova para ter a sua aprovação. Todas as seleções contam com exames teóricos, com outros tendo fases práticas e entrevistas.

A partir de tudo o que foi explicado nesse texto, os profissionais que desejam realizar uma residência em infectologia devem estar preparados. Os processos seletivos são acirrados, a fim de garantir que os melhores médicos ingressem na prática e obtenham as respectivas especializações.

Além de ajudá-lo a alcançar a aprovação em sua residência médica, nós também queremos convidá-lo a conhecer os diversos cursos criados pelo Centro de Desenvolvimento em Medicina (CDMED.

Depois de ler aqui como é a residência em infectologia, aproveite para seguir nosso perfil no Instagram e acompanhar nossas dicas de estudo!

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