A residência médica é um programa de pós-graduação instituído em 1977, pelo decreto nº 80.281, segundo o Conselho Federal de Medicina. Seu objetivo é proporcionar treinamento e aprimoramento profissional ao recém-formado, sob supervisão de especialistas. O programa é dividido em anos, o que levanta a dúvida de muitos sobre o que é R3.
Inicialmente, a residência é considerada parte do ensino em medicina que permite ao estudante realizar a prova de título de especialista. Como já mencionado, a formação é dividida em anos, sendo o primeiro o R1, o segundo R2, e assim sucessivamente.
Desta forma, o R3 na residência médica se refere ao terceiro ano de treinamento pós-graduação em uma determinada especialidade. Trata-se de um estágio crucial da capacitação, pois é nesse período que o residente ganha mais autonomia e assume responsabilidades perante os pacientes.
Atualmente, há 54 especialidades para as quais o aluno recém-formado precisa prestar a prova de residência. Elas são categorizadas entre as opções de acesso direto ou com pré-requisito. Essa divisão se baseia na complexidade da área.
Inicialmente, as especialidades de acesso direto possuem duração de dois anos, ou seja, são R2. Por outro lado, as residências mais complexas, de pré-requisito, são aquelas que duram a partir de três anos.
Deste modo, a R3 é o terceiro ano de uma residência que exige que o candidato tenha passado por uma especialização anterior em alguma das áreas básicas da medicina. Por exemplo, clínica médica, cirurgia geral e pediatria.
Acima você viu algumas explicações sobre o que é R3, o terceiro ano da residência que exige uma especialização prévia e direciona o estudante a uma nova formação. Sendo assim, temos as seguintes áreas possíveis!
Ao compreender o que é R3, vale ressaltar que, normalmente, as residências deste tipo estão entre as mais concorridas. Só para ilustrar, a média de vagas disponibilizadas é de 5.322, quase metade daquelas direcionadas à residência R2.
A duração da residência médica do tipo R3 varia de acordo com a especialidade escolhida pelo estudante e pode levar de um a três anos. Em geral, as áreas clínicas como Cardiologia, Oncologia, Nefrologia, Pneumologia, Reumatologia e Infectologia, por exemplo, levam dois anos para formação.
Por outro lado, especialidades como Cirurgia Cardiovascular, Cirurgia Plástica e Neurocirurgia são um pouco mais complexas e costumam ter uma duração de três anos. Contudo, áreas de atuação mais específicas como a Medicina Esportiva e a Geriatria, podem levar apenas um ano.
No entanto, é importante lembrar que a duração da residência médica pode variar conforme as exigências de cada programa e instituição de ensino, bem como as normas e regulamentações do Conselho Nacional de Residência Médica (CNRM).
De modo geral, os R’s das residências indicam a quantidade de anos da especialização. Quanto mais capacitações o médico tiver, maior será a sua titulação. Sendo assim, quem cursa o primeiro ano é R1, o segundo, R2, e assim por diante.
Normalmente, quando a especialização passa de três anos, é titulada como R+. Porém, isso se dá quando o médico opta por fazer uma subespecialização e, assim, os anos desta formação também são contados.
Vamos a um exemplo prático. Quando a pessoa quer ser um especialista em Cirurgia Plástica, primeiro ela faz três anos de residência em cirurgia geral e, depois, mais três na área específica.
Podemos resumir o que é R3 da seguinte forma: é o terceiro ano de uma residência médica, normalmente vinculada a uma especialização que requer um pré-requisito. Sua duração varia conforme a área escolhida e, também, as regras da instituição.
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